Tu penetras tão profundamente dentro de mim
Que não sei onde está a minha pele e o teu corpo.
Louco!
Para onde queres ir?
Já não me tomas as entranhas?
Já não me tomas a boca?
Já não me fazes louca?
Já não me fazes insanamente pedir?
Arregaças meus desejos,
Meus modos e meus medos,
E até meu pensamento...
Você quer me possuir?
Promoves uma cruzada,
Embrenhas uma ofensiva.
Se arrebatas minha alma,
De vez estou perdida.
O teu ser é tão obscuro,
Anti-matéria do Universo,
E então na Ciência procuro:
Como e quem tu és,
Por que tanto te quero?
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que eu senti ao ler essa obra?