Dê-me uma mão, um punhado de terra,
Não quero lhe incomodar.
Só peço um pouco, seu moço,
“Pra mode” eu plantar.
Dê-me uma mão, um punhado de terra,
“Pra” eu poder trabalhar.
Porque com a ajuda de Deus,
Qualquer pouquinho dá.
Dê-me uma mão, um punhado de terra,
Só quero ter meu feijão.
Quem sabe ele seja mágico
E me acalme o coração.
Talvez ele possa crescer
E servir também “pros” meus irmãos.
E nunca mais nesta terra
Vai se ouvir gemidos.
Nem gritos, nem alaridos
Desta gente de bom coração.
Basta apenas, seu moço,
Que estenda a sua mão.
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